NORMAN BATES E OS CORAÇÕES ALADOS
Na Psicose comum de todo dia
procuram pelos signos do passado
entre bares, um fósforo e um cigarro
Kakfa e Kundera em tom de poesia
Vivendo um admirável mundo novo
como nau, a exibir atrocidade
pra quem entende de publicidade
e Freud explica um pouco mais que louco
Pede-se o amor de uma Ana mal-me-quer
bela mulher, e vícios mal falados
de Augusto, de Bandeira e Baudelaire
O som das baleias, agora, ecoa
Norman Bates e os Corações Alados
milagre, numa tempestade boa...
Poesia escrita por João Paulo Papassoni
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